A minha mesa de café, o meu banco de jardim, o meu muro de lamentações, a minha varanda para o mundo

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Chega, velhinha, vergada, pelos Invernos.
Fico-me , num deleite, a ouvir a sua voz, enquanto os olhos se me demoram nela.
E já na garganta estrangulo soluços e soltam-se duas cataratas inúteis, para debelar a saudade imensa.
Mais uma vez, é apenas a minha mãe, que, clandestina, assoma à janela do espectral futuro que mora em todos nós.
E que chega, sorrateiro, quando a gente menos pensa..

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