Chega, velhinha, vergada, pelos Invernos.
Fico-me , num deleite, a ouvir a sua voz, enquanto os olhos se me demoram nela.
E já na garganta estrangulo soluços e soltam-se duas cataratas inúteis, para debelar a saudade imensa.
Mais uma vez, é apenas a minha mãe, que, clandestina, assoma à janela do espectral futuro que mora em todos nós.
E que chega, sorrateiro, quando a gente menos pensa..
Sem comentários:
Enviar um comentário