ROSALÍA DE CASTRO, nasceu em Santiago de Compostela a 21 de Fevereiro de 1837 e faleceu em Padrón a 15 de Julho de 1885.
Do blog de "Poesia Gallega" extraio para divulgaçao a seguinte nota sobre Rosalia acompanhada de um pequeno poema:
"Natural da Galícia, Espanha, nasceu na cidade de Santiago de Compostela. Sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca e foi escrita em galego e em castelhano. Considerada a figura mais importante da poesia galega do século XIX, publicou os livros Cantares Gallegos (1863) e Folhas Novas (1880), ambos escritos em galego, e En las Orillas del Sar (1884), este considerado os primeiros versos modernos em língua castelhana. Sua poesia será relida e valorizada pela geração de 1898: Antonio Machado, Miguel de Unamuino, Juan Ramón Jiménez e, mais tarde, Federico García Lorca.
II
Bem sei que non hai nada
Novo en baixo do ceo,
Que antes outros pensaron
As cousas que ora eu penso.
E bem, ¿para que escribo?
E bem, porque así semos,
Relox que repetimos
Eternamente o mesmo".
Tera tido uma vida um pouco triste. Por isso há quem compare a sua vida à de Florbela Espanca.
Filha de um amor escondido entre sua mãe e um sacerdote, diz-se que morreu de cancro com 48 anos, depois de pedir um ramo da sua flor predilecta : amores-perfeitos e de ter dito a sua filha para lhe abrir a janela que queria ver o mar.
Os seus poemas inéditos foram , segundo o seu desejo, queimados.
O Porto tem , orgulosamente, uma estátua de Rosalia de Castro, do escultor Barata Feyo, na Praça da Galiza.
Adiós, ríos; adios, fontes;
adios, regatos pequenos;
adios, vista dos meus ollos:
non sei cando nos veremos.
Miña terra, miña terra,
terra donde me eu criei,
hortiña que quero tanto,
figueiriñas que prantei,
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